Mycrocystis...

 

As amostras foram coletadas nas águas do São Roque do Pico (Ibaiti – Paraná – Brasil), na represa do Sr. Aparecido. As coletas foram feitas em quatro (04) pontos distintos de 15 a 20 cm abaixo da superfície da água, em garrafas PET transparentes.  As amostras foram preservadas em ambiente fresco e acondicionadas no laboratório da escola durante dois dias. As lâminas para análise foram preparadas pelos alunos da turma piloto da 1ª A (bloco) matutino e fotografadas por eles com câmara comum e microscópio óptico binocular.

Atualmente, pesquisas sobre toxinas produzidas por cianobactérias têm grande importância em saúde pública, devido à contaminação de águas de reservatórios e rios. Alguns gêneros de cianobactérias produzem compostos com significativo potencial hepatotóxico. As microcistinas (MICYSTs), por exemplo, são heptapeptídeos cíclicos, sintetizáveis por diferentes gêneros de cianobactérias, como: Microcystis, Oscillatoria e Anabaena, que, dependendo da concentração, podem contaminar águas destinadas ao consumo humano (provocando de diarréia à morte) e a produção de organismos aquáticos (Bishop et al., 1959).

Anualmente, toxinas de cianobactérias estão associadas a episódios de intoxicação de pássaros, peixes, animais selvagens, animais de criação, animais de estimação e, com menos freqüência, de seres humanos (Kamogae

e Hirooka, 2000).

As cianobactérias do gênero Mycrocystis, enquanto vivas, apresentaram um odor característico de capim e grama.

ftp://ftp.sp.gov.br/ftppesca/microcistina.pdf (acesso em 14/11/2010)